sábado, 29 de junho de 2013

Eu Tenho Fé
de Rose Arouck


É a Fé que me sustenta quando fraquejo
Ela me torna forte e destemida.
Supri minhas necessidades, meu desejo
De ser sempre vencedora nesta vida

Se eu acredito, eu tenho para as dores o sustento
e para o meu destino as regalias,
pois Deus será por certo meu alento
e terei proteção todos os dias.

É consciente que distribuo meu tesouro
acumulado pela esperança de um Novo Mundo.
Nas atitudes que nos cercam vê-se o soldo
barganhado e conquistado a cada segundo.

E o milagre do renascimento se destaca
Nos arremessando como forma de crescer
Embora as grades nos cerque e a ameaça
permaneça sempre para que possamos aprender.

Só quem tem Fé pode nesse barco navegar
Com Jesus Nosso timoneiro da certeza
com a segurança de chegarmos a um bom lugar
Depois que nos levar a correnteza...
 
ÉS POESIA

No meu caderno antigo,
Nos meus sonhos, nos
Meus cantos, nos choros,
Nos sorrisos.
Estás nas minhas
Rimas de amor, quando
Nos enlaçamos, nos ramos
Dos jasmins floridos.

És o agasalho dos
Meus desejos,
És o bálsamo que
Exala o meu ser
De emoção.
És a minha poesia, amor,
Para eu não ser solidão!

Vanuza Couto Alves
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ODE AO AMOR!

Ode ao meu amor distante,
Olhando à luz dos teus olhos,
Da minha alma transborda,
A mais profunda paixão!

Contornando tua pele alva,
Nas minhas lembranças,
Tua face iluminada de amor,
Enuncia a saudade com furor!

Entorpecida nos cânticos da tua voz,
Acordes no peito,
Me levam a poetar!

Não haverá mais partida,
Amor da minha vida,
Ode ao amor!

Juliani Rosendo
 
Jardim a Oriente

Abraço-te nesta manhã pelo perfume a maresia
Que dedilhas no meu corpo, “Flor-mar “
Que se atravessa ao oceano da tua alma
Para contemplar o beijo voluptuoso,
Caricia de coração à mais linda melodia
Que nós sabemos, o (a) mar poesia.

Pelas níveas rendas amanhece estrelas
Ao corpo que deseja ser esculpido fogoso
Nas suaves pétalas, gardénias
As flores do nosso “Jardim”
Que se escorrem pelos virgens seios.

Somos almas de mundos alheios
Que se vestem na trópica magia
E se amanhecem no mesmo leito,
Um oceano de saberes perfeito
Que se vence ao horizonte.

No silêncio das entrelinhas
Lê o brocado de botão
Que se acende no coração
E respira o som (a) mar
Da vida que há no “Jardim a Oriente”.

RÓ MAR
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Labutamos com o tempo.
E é na cor azul de teus olhos que nasce toda a força.
Sabemos que somos frágeis.
Somos divinizados pelo amor.
Pintarei tua ternura com cores de veracidade.
E crescerá felicidade.

Agostinho Borges De Carvalho
 
Ó delicia de toque! no romper da manhã
na suavidade do poisar da borboleta
com as suas asas de seda
acordei ainda menina fiquei assim
sem quer saber da minha existência
nem tão pouco saber da minha ausência
extasiada com a beleza da manhã raiando luz
abandonada no meu silencio,a ouvir o canto
angélico das manhãs, de alma nua e serena
simplesmente inebriada
no aconchego dos lençóis frescos de linho
ouço uma linda melodia, que me faz lembrar
que já se fez dia
acaricio nas minhas mãos as essências perfumadas
das manhãs no orvalho cristalino dos teus olhos meu amor
também ainda menino

por ukymarques:
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Amo-te

Só os teus olhos me cantam
a canção do amor,
só eles me dizem qual a sua cor.

Me disseram em segredo
que não tivesse medo,
o amor não tem cor
apenas é sentimento de alegria ou dor!

Teus lábios são de rosas bravas
tocam os meus levemente
e neste jardim de fogo
amar assim é vulcão
lava que sorri e desmaia levemente...

E porque te amo assim,
sou ave que voa sem asas
toco o céu, beijo a terra,
minha alma navega
teu corpo no meu se encerra!

Alda Melro.
 

domingo, 23 de junho de 2013

EU GOSTO

Eu gosto de te amar a meio do dia,
quando nos lagos se amam mariposas.
Quero e amo os teus beijos, de magia
se os nenúfares se confundem com as rosas.

Eu gosto de te amar pela tardinha,
quando o meu toca, o teu corpo, impaciente,
na fúria da paixão que se avizinha
e os astros são raios de luz a oriente.

Mas também gosto de amar logo à noitinha,
quando a chuva, em abraços de morrinha,
espreita as estrelas que acasalam livremente;

quando o céu se abre e deixa passar a lua
p’ra espreitar o luar livre, que flutua,
e os corpos que se fundem num somente.



Manuel Manços
 

sábado, 22 de junho de 2013

Festas Populares

Festas e romarias
bailados e francas harmonias
O baile agita o santo
Queremos que gire a roda e folias

Os pares esmeram-se na dança
Saudamos a festividade
Dizemos não ,aos corações tristes.
Brincadeiras alegres,não falsidades

Os santos riem
Animam a abundância
Há poetas,loucos,pastores
Todas as artes de exuberância

E dança-se,dança-se sem fim
É o povo de rosas na mão
Coreografa-se o recinto,
Não agrura,mais mel e coração

Serei navegante neste baile
Na minha pele a palavra sacrossanta
Ritmos feéricos,sons populares
Mitos de amor,rodopiar e beleza tanta.

Dança-se com manjericos e flores
Risos,travessuras e amores.

Agostinho Borges de Carvalho
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ANTES DE ENVELHECER

Encarquilhada e algo envelhecida,
Num percurso adverso e assaz marcante,
Ficou queimada ao sol, enegrecida:
Esta pele que carrego em meu semblante!...

Enrugada pelas marcas de uma vida,
Mostrando em cada ruga um certo instante,
Um sorriso, uma lágrima perdida…
Um olhar, para o mundo, deslumbrante!

O espelho mostra o tempo que passou,
Mas não mostra o que vai dentro de mim!
Uma força interior que não tem fim…

Meu coração, de amar, não se cansou;
Tem sonhos de ideais para cumprir,
Antes de envelhecer e de partir!...

Por: José Manuel Cabrita Neves
 
Na tela

Folha vazia,
Encontros sobre papel,
Letras engastadas,
Silencio espreita.
Traços, riscos e rabiscos,
Cores da terra,
Retrato o mundo.
Sete arco-íris,
Moldurei um vazio,
Do meu olhar.
Desabotoei uma janela,
Dilui nostalgia,
Na pigmentação da aguarela.
Perfumei poesia,
Fios perdidos de tinta,
Emoções coloridas.
Dilatado retoque,
Purpura veludosa,
Dorme a nevoa,
Descai a noite.
Sem pincel ,
Telas destintas,
Imagem intocável,
Numa pintura,
De um sonho.
…Só nosso…

  Céu Pina
 
Cobarde-mente sujeita a ti:
Será a minha razão insolente por amar-te
assim apaixonadamente
dou-me a ti assim loucamente
sem tino nem pudor
minha alma arde-me assim,em labaredas
cobarde-mente sujeita a ti
fico à deriva sem os teus afagos
nem sequer quero saber quem sou
somente os meus sentidos voam como o condor
a brisa passa leve no meu rosto,num pranto clamoroso
são momentos de verdades ausentes
são palavras que ficam por dizer caladas cobarde-mente
com medo de te não ter
são mares de silencio onde navega o meu querer afogado
será a minha razão insolente por amar-te assim loucamente
sem tino nem pudor
mas assim magoada entrego-me a ti meu amor
dorida como uma ave ferida no seu voo
minha alma arde-me assim em labaredas cobarde-mente sujeita a ti

por ukymarques:
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013


GOTAS DO AMOR!

Beijos com poesia...
Sentidos de forma apaixonada!
Exprimidos com a alma dilacerada!
... Revelando a ópera do meu céu!
Límpido sentimento...
Polido amor!
Vínculo dos amantes!
Legitimando este instante...
Romantismo exagerado...
Influxo do meu eu...
Amarras de um tempo infinito!
Teu rosto ao longe sorrindo!
Silêncio das lágrimas caindo...
Nascendo...
Gotas do amor!

Juliani Rosendo
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Hábito

Varro a estrela,
Flui a infância distante…
Força sossegada,
Claridade sob o paraíso,
Pés malhados, desferrados, moídos…
Viagem de dor,
Mói a mentira
Esquecido da exactidão…
Afunilados sinais amargos,
Defuma o clarão, o fulgor…
Registos mirrados
Giram na alma!

Carlos Margarido 
 
Hoje é o dia…

Vamos contar as estrelas que no céu estão a brilhar
pedir á noite que exiba seu vestido mais escuro
e que a lua se esconda, não quero o seu luar
apenas quero ver, o brilho das estrelas cintilar…

Hoje é o dia…
vamos perder-nos na noite
entrar na penumbra do seu labirinto
abraçar nossos corpos,
sentir o calor percorrer nas veias
este grito de amor!

Hoje é o dia…
vamos sentir a areia do mar, beijar nossos pés
fugir do tempo sem olhar as marés
vamos sentir este amor,
que há muito se escondeu, nos olhos da dor!

Hoje é o dia…
A noite já se escondeu, perdida de ciúmes
nem o luar ficou, para observar
este amor tão forte, que nenhum olhar
poderá abalar !
Hoje é o dia…vamos amar!

Alda Melro.
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

É A TI QUE POETIZO!

Ah, amor!
Poetizar com meu olhar!
É a ti que poetizo!
Leio tua alma...
Contemplando teu sorriso!
Esculpindo a tua face!
Os teus olhos!
São os mais lindos caminhos!
Por onde percorro em desalinho...
Traduzindo os teus segredos...
Neste espelho apaixonado!
Exclama!
Oh, meu doce alimento!
Declara que sou seu tormento!
Nas nas noites a divagar!
O amor!
Sem forma ou rima!
Na desesperança de te ter!
Te amando e quase morrendo...
Bem mais longe que o horizonte...
Meu amor, amou você!

Juliani Rosendo
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

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A tristeza que me invade o coração
Lacrimeja azul pelos dias de cinzas nevoeiros,
Grata é à alma de girassol
Que me regala nos lamentos soalheiros.

Pelas ventarias se inventa o nítido crepúsculo
Que encerra o capítulo passado, espraia-se no presente
E sobe pelo firmamento ao azul celestial, o belo.

Vejo nuas montanhas que se centelham ao sol
Quando as “meninas” lhe piscam o olhar,
Beliscam-se as colinas em pétalas de emoção,
Oásis que nasce para amar.

E, o verão chega sempre ao outono da vida
Como que um beijo que se eterniza na margem
Desta leve ideia que traz no pensamento a partida.

Em pleno da melodiosa canção
Colho os espinhos de bravas rosas sorridente,
O carinho que emana a luz vidente.

Transformam-se as gotas dos sentimentos
Nos mais nobres momentos
Que vão além da margem.

A lágrima cede-se ao oceano
Lívido e cristalino
Num pasmo súbito e incandescente
Que devora a mais intensa mágoa.

Espelha-se no azul cintilante
Da rasa água
A iris dos meus olhos, “menina” do oceano.

RÓ MAR
 
NOSTALGIA!

Saudade!
Noites de magia
Falar de amor,ausência,nostalgia.
Beber o vinho na música do arfar
Viver! sentir a absolvição de um anjo,
apaixonante a flutuar,
Reviver a branca flor
reler cartas de amor
Chave a abrir sonhos esquecidos,
onde no céu azul se encontra a dama lua
O desabitar a alma que flutua,
Esquecer o avançar do tempo,
Voltar! seduzir a prenda
Não pairar na escuridão,
Brilhar.
nem sentir a voz da
solidão,espalhada pelo ar.

Teresinha Lydice Cardoso
 

domingo, 16 de junho de 2013

LIBERDADE

Vem, solta-me as asas que já me prendeste
quebrando-lhe os elos com que as amarraste.
Recolhe os grilhões que um dia lhe deste
e os preconceitos que comigo deixaste.

Solta estas mãos que escravas fizeste
e dá-me a razão de que me despojaste,
que eu quero libertar o teu espaço agreste
dar-te a liberdade que nunca sonhaste.

Tu que queres do mundo ouro e servidão
vendeste-me a fé em franco leilão,
devolve-me o sol sem fazeres alarde.

Deixa-me ser eu, que eu quero voar
p’ra outras galáxias p’ras ir libertar
que só há homens livres se houver liberdade.
Manuel Manços
 
Hoje quero acordar
Os sonhos que estão adormecidos
(Há tanto tempo)
O sonho de ser feliz!
Quero sair à rua
Quero cantar na chuva
Quero renascer o amor
Que ainda vive em mim
Quero viajar em asas de borboleta
Flutuar ,
planar,
levitar...
Sonhar os impossíveis sonhos
Que sufoquei por tanto tempo
Vencer meus medos
Quero um amor pra vida inteira
Mesmo que esta vida dure apenas um instante
Me permitir
porque o tempo da espera é doído
E cansei de esperar por você pra ser feliz!
Hoje apenas quero......

Enice de Faria 
 

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sábado, 15 de junho de 2013

SILÊNCIO REINANTE

Naquele instante, quase impercetível
em que, aos poucos o silêncio
se vai instalando e corroendo
um espaço antes cheio de palavras,
compreensão, respeito e harmonia,
cria-se um vazio, como um abismo
entre aqueles que o deixaram
ocupar tal lugar, de modo subtil
e nem sempre percetível ao início
por pouco se notar a mudança
que ele vai operando em suas vidas.
Só quando se torna insuportável
o ruído gritante da ausência de som
é que se pensa dar um passo
na tentativa de alterar a situação,
que já se foi arrastando tempo
e tempo de mais para criar feridas,
nem sempre fáceis de ultrapassar
de tao fundas que foram suas marcas.
Instala-se a insegurança, a dúvida,
a incapacidade de ouvir o outro,
de se expressar e de entender
o que quer que seja dito
ou feito para tentar minimizar
o sofrimento causado nesse tempo
de afastamento que se quer quebrar,
num esforço final de tudo normalizar!

Hugo Oliveira © 
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

NO

Leito da vida
Vejo os segredos
Do meu passado
Na minha memória
Vejo cristais
De poesia
Azul
É a palavra
O laranja
É a criança
O amarelo
A esperança
Do tempo
E da vida
Que eu vivo
Ao passar dos dias
Sou emoção
Sentida
Sou sentimentos
Vividos
Sou momentos
Que guardo
No coração
E aperto
Na minha mão.

Mila Lopes
 
Ó, MEU SANTO ANTÔNIO!
Ouças, as minhas preces
Pedindo a Vós, em promessa
Que não me deixes ficar solteira,
Porque pra casar eu tenho pressa.

Idade não é problema, todo
Tempo a gente sente, vontade
De namorar, Santo Antônio
Sabe disso por isso vai me escutar..

Fico toda animada, lá na frente
Da fogueira, dando alguns saltinhos,
Esquentando o coração, a espera de
De um rapaz, que me dê uns apertinhos.

Ó, meu Santo Antônio, acolhas, o meu
Pedido, sou crente fervorosa a espera
De ser atendida, para então Vos dar louvor,
Já feliz da vida, nos braços do meu amor!

Vanuza Couto Alves
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Sabe tão bem...

Momentos de magia e encantamento, mãos entrelaçadas e sorrisos tímidos.
Sensações que levam à loucura e ao arrebatar da garganta em gritos.
Lembranças que espreitam e provocam compressão do estômago.
Sonhos que parecem reais e só esperam o momento da realização.
Querer algo que se pode ter e está ali à mão tão perto, basta pedir.
Viver em unissono com as coisas afins e o universo enfim...