domingo, 16 de junho de 2013

LIBERDADE

Vem, solta-me as asas que já me prendeste
quebrando-lhe os elos com que as amarraste.
Recolhe os grilhões que um dia lhe deste
e os preconceitos que comigo deixaste.

Solta estas mãos que escravas fizeste
e dá-me a razão de que me despojaste,
que eu quero libertar o teu espaço agreste
dar-te a liberdade que nunca sonhaste.

Tu que queres do mundo ouro e servidão
vendeste-me a fé em franco leilão,
devolve-me o sol sem fazeres alarde.

Deixa-me ser eu, que eu quero voar
p’ra outras galáxias p’ras ir libertar
que só há homens livres se houver liberdade.
Manuel Manços
 

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