domingo, 26 de janeiro de 2014

Ao Poeta 
Não fingidor 
Porque fingir, não seria amar o mar, sentir pó das estrelas. 
Brincar com elas. 
O Poeta não finge…Sente! 
O Poeta não dorme…Sonha!
O Poeta não é vadio…Vagueia!
Sente e desenha os sentidos.
Sonha, e pinta de mil cores as palavras.
Vagueia…Sim, vagueia.
Nas pedras da calçada que são o mote,
Nas crinas de cavalos brancos a galope
Na gota de chuva que o inspira.
No céu...No mar…No ar respira.
No chora da menina
Na prostituta da esquina
Vagueia sim!
Nos sorrisos , nas lágrimas…
Nos cabelos que o vento beija.
Nos seus anseios e devaneios.
Na dor!
Nos silêncios que esconde.
Nos gritos de raiva que engole.
O Poeta…Sente, sonha…Vagueia…
Nas asas de um pássaro branco
O Poeta não é fingidor
AMA MESMO O AMOR!

Nina Bety in (silencio eterno)


Nenhum comentário: