DISSERAM-ME NUM DIA
Disseram-me num dia: - Vai cantar…!
Escreves, sê poeta, é escritor!
Deram-me uma caneta p’ra eu lavrar,
súmulas dos escritos, com fulgor.
Num dia, me ensinaram a pintar,
por palavras, o mundo, em esplendor.
Lavrei um livro justo, a questionar,
quem vive em solidão, além da dor.
Pintei jardins, eu vi, que o mundo os tinha,
a natureza, o céu, tudo provinha
das palavras mais simples e singelas.
Por fim, teci louvores, amizade,
refiz um hino à paz, à igualdade.
Sem fomes, dei ao mundo as aguarelas.
Manuel Manços
Disseram-me num dia: - Vai cantar…!
Escreves, sê poeta, é escritor!
Deram-me uma caneta p’ra eu lavrar,
súmulas dos escritos, com fulgor.
Num dia, me ensinaram a pintar,
por palavras, o mundo, em esplendor.
Lavrei um livro justo, a questionar,
quem vive em solidão, além da dor.
Pintei jardins, eu vi, que o mundo os tinha,
a natureza, o céu, tudo provinha
das palavras mais simples e singelas.
Por fim, teci louvores, amizade,
refiz um hino à paz, à igualdade.
Sem fomes, dei ao mundo as aguarelas.
Manuel Manços
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