SEI QUE MINHA ALMA
Sei que minha alma um dia subirá
p’ra onde… emaranhada numa teia?
E a seiva que me anima descerá,
ao limbo do teu corpo, sendo ameia…
Sei… O meu corpo um dia pó será,
numa praia deserta, um grão de areia…
Aquele pôr de sol que ofuscará,
entre falésias, numa maré cheia.
Talvez depois eu seja brisa, alento,
p’ra afagar o teu rosto no momento
em que comigo irás adormecer.
Talvez depois eu fique a ser um astro…
um sol, uma coluna em alabastro
e errar pelo Universo p’ra te ver.
Manuel Manços
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