Retrato
Essa sou eu,
sou terra, sou pó, sou re-esperança,
sou passado, sou história, sou uma criança.
Essa sou eu,
solidão da chuva, sou chão-ventania,
sou um soldado que luta, sou o dia-a-dia.
Essa sou eu,
não sou insensível; sou entrega, sou mulher,
filha de Deus que vai à luta, que sabe o que quer.
Essa sou eu,
baiana arretada, nordestina, toda coração,
que chora sua dor, que cai, mas levanta do chão.
Essa sou eu,
sou da noite, companheira; e da lua, apaixonada,
sou da vida, poesia. Essa sou eu: sou rima encantada.
Regiana Amorim
Essa sou eu,
sou terra, sou pó, sou re-esperança,
sou passado, sou história, sou uma criança.
Essa sou eu,
solidão da chuva, sou chão-ventania,
sou um soldado que luta, sou o dia-a-dia.
Essa sou eu,
não sou insensível; sou entrega, sou mulher,
filha de Deus que vai à luta, que sabe o que quer.
Essa sou eu,
baiana arretada, nordestina, toda coração,
que chora sua dor, que cai, mas levanta do chão.
Essa sou eu,
sou da noite, companheira; e da lua, apaixonada,
sou da vida, poesia. Essa sou eu: sou rima encantada.
Regiana Amorim
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