O silêncio que em mim se abateu
permite-me respirar a fundo.
Não olhes para mim,
deixa-me estar
assim vulcanizado.
A vida foi gasta em sofrimento,
como um profeta da desgraça
sacudindo as làgrimas do seu lamento.
Mas vai passando,
a calma voltou ao seu contendo.
Agora deixa-me respirar o silêncio
que o vulcão guardou para o seu rebento.
José Luís Ferreira
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