domingo, 1 de setembro de 2013

O AMOR E A DISTÂNCIA

Sai do meu peito um ai dilacerante,
Vindo do coração, frágil, sangrando…
Clamando o teu amor, que ora distante,
Pressinto que se está aproximando…

O meu olhar, por ti, lacrimejante,
Numa saudade imensa, recordando:
Momentos de alegria estonteante,
Das sensações vividas nos amando!...

Com o passar do tempo, o amor aumenta!
Com a distância aumenta-me o desejo:
De sentir o teu corpo que me alenta!

Em pensamento te amo e te cortejo,
Paixão que os meus sonhos alimenta,
Até ao despertar de um longo beijo!...

Por: José Manuel Cabrita Neves
 

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