“Ainda há-de ser Verão e outra vez Outono”
Navego pelo doce verde do rio
Numa barca despida de azul sadio,
Vou pedindo ao vento
Que me traga o Sol do Outono
Para colorir a minha viagem
De ventos à toa a bom rumo.
Vejo ‘estrelinhas’ amareladas
Ao lado da estrada do rio
São árvores a acenar a paragem,
Terminou o Verão por estas bandas!
Mas, o meu verde é gostoso de se ver
Sabe a fonte a nascer
E eu vou coleccionando as ‘estrelinhas’
Sei que um dia será o momento.
No entretanto escrevo umas breves linhas,
Coisa pouca! Desenha-se uns chuviscos,
Talvez não chova, mas promete uns rabiscos,
Abrigo-me ao aprumo,
Ainda há-de ser Verão e outra vez Outono.
RÓ MAR
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