domingo, 25 de agosto de 2013

Terra bem amada

Logro abrir a mente ao teu cantar
Vou suspirando tua aurora
Alegra-me tuas cores de madrugar
No verão,no sonho e no teu luar.

Louvo esta terra onde habita o desencanto
Palmilhada por audazes caminhantes
Sacudindo o torpor
Com clarões de amor
E sombreando a luz com suaves cambiantes.

Terra amada,enfunada
de cujos mares se exploraram
A Índia,
serpenteada de mil sóis,
evanescentes,
tolerantes,
pátria de frutuosos sonhos.
E nela se calcorreia
a ética da gratidão,
se esvoaçam as aves,
salpicando o avermelhar
do sol-pôr.
E se pinta o teu
retrato na areia
da praia.
Vale mais ser,
gritar a terra bem amada
e não ter fantasias
e supôr.

Agostinho Borges De Carvalho
 

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