Edos de Esperança
O piano toca baixinho,
Como meu pranto, pequeno,
Absoluto em cada palavra
Ora versada,
Ora incontida,
Sempre ébria...
Como a chuva regando o pomar!
Nada que vem d’alma
Magoa ou machuca,
Traz pelo traço a voz,
O olhar voltado para o cálice,
As cores de uma nova poesia
A ser escrita em meandros
Alçados pelo luar!
Ah! Está dor...
Calada, inebriando o tempo,
Os ventos que trazem o amor
Em todas as tuas silhuetas
Peroladas em edos,
Edos da esperança,
De renascer por todo o jardim!
Abençoada seja a tua centelha!
Auber Fioravante Júnior
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