domingo, 21 de julho de 2013

Infortúnio.
20/09/96.

Triste e abandonado na solidão do “eu”,
...com suas mãos o plebeu,
Como muitos resolveu,
Não ser mais cristão.

Do rosário abandonado,
De contas de dedicação;
Nasceu o ódio e a inveja.
E em seu coração viceja;
A cruel desilusão.

Homens famintos,
De luzes apagadas,
E de pensamentos estreitos;
Circula em curso ao seu redor.
Antigos magnatas despercebidos,
Forma o núcleo de indivíduos,
Da vã e utópica,
Da pior e ludibriosa filosofia do fracasso.

Abraços e apertos de mãos.
Nos intervalos,
Do gargalo da garrafa de aguardente.
Sem regalo,
Cada qual vive a paixão,
Para acabar inerte num caixão;
Um triste fim,
Da vida de indigente.

Jorge Cândido.
 

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