segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A NOITE 

A noite, minha amada companheira,
Cai sobre o meu sentir, silenciosa,
Como do sol, a aura luminosa,
Libertando-me a mente prisioneira…

A noite, escuridão maravilhosa,
Rainha dos encantos, feiticeira,
Abre neste meu peito uma clareira,
Onde vive uma alma desditosa…

A noite, apura mais o sentimento!
Trás ao de cima a luz, discernimento!
E o coração se abre e se liberta…

A noite, é a ternura, o doce manto,
É o lenço que enxuga e cala o pranto,
É o desabafo, a porta entreaberta!...

José Manuel Cabrita Neves


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