sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O meu Natal!

O que é o Natal para ti
Pergunta que me fizeram
E eu logo lhes respondi
Foram belos os que houveram
Punha-se o sapatinho
Ali junto do pinheiro
E à meia-noite era o instantinho
Para se ver se lá havia dinheiro
Não… Não havia
Havia coisas de utilidade
Tal como um par de meias
De que hoje tenho saudade
Às vezes uns rebuçados
Outras até um pequeno chocolate
E todos nós ali ougados
A ver quem tinha a maior parte
Mas não… Nem mais nem menos
Era uma distribuição equitativa
E nós ali tão pequenos
Numa brincadeira tão festiva
Eram assim os meus Natais
Quando era pequenito
E pergunto porque não são iguais
Naquele tempo era tão bonito
As crianças que tudo sabem
Mesmo o que não deviam saber
Os Natais neles não cabem
Porque os pais não o sabem ser
Dói-me tanto o coração
Pela falta de rigor
Com que se dá uma opinião
Por quem não tem em si amor
Natal é todos os dias
Ou deveria ser assim
Um casal e suas alegrias
A dar amor às flores do seu jardim

Armindo Loureiro


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