O SOL ARDE
Não tenho sorrisos no rosto,
Na orla do dia. Monstros!
Com sorrisos falsos no rosto
dói-me a vida,
dói-me esta dor,
dói-me ler a via de frente,
levá-la num rosto indiferente,
andar de caminhante ainda distante
nesse compasso doente.
O coração, crente
na poeira revoltante,
a amargura,
este ar perturbante...
Olha, dói-me esta fome de viver
nas mãos desse costume
que custa a nascer.
Dói-me ser este laço,
entrelaço do fracasso,
esse sorriso sem começo,
o olhar enxugado no insucesso
momentos parceiro da desgraça.
dói-me...
esta dor que me consome.
Fredy Ngola
Não tenho sorrisos no rosto,
Na orla do dia. Monstros!
Com sorrisos falsos no rosto
dói-me a vida,
dói-me esta dor,
dói-me ler a via de frente,
levá-la num rosto indiferente,
andar de caminhante ainda distante
nesse compasso doente.
O coração, crente
na poeira revoltante,
a amargura,
este ar perturbante...
Olha, dói-me esta fome de viver
nas mãos desse costume
que custa a nascer.
Dói-me ser este laço,
entrelaço do fracasso,
esse sorriso sem começo,
o olhar enxugado no insucesso
momentos parceiro da desgraça.
dói-me...
esta dor que me consome.
Fredy Ngola
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