Os olhos da minha alma
Os meus olhos dispersam-se em céu aberto
Falam comigo a sós e com as saudades que me percorrem
E neste silêncio íntimo e encoberto
A alma ouve vozes em chama que a incitam e consomem.
O meu olhar vago e inerte poisado no infinito
Estaca comigo numa languidez inclinada
E neste vazio carente e aflito
Respiro unicamente o odor da saudade carbonizada.
Num silêncio ensurdecedor
O meu olhar vagueia
Por ermos caminhos
E nele passeiam mil pensamentos
E cavam mil e uma lagrimas partidas…
Telma Estêvão
Os meus olhos dispersam-se em céu aberto
Falam comigo a sós e com as saudades que me percorrem
E neste silêncio íntimo e encoberto
A alma ouve vozes em chama que a incitam e consomem.
O meu olhar vago e inerte poisado no infinito
Estaca comigo numa languidez inclinada
E neste vazio carente e aflito
Respiro unicamente o odor da saudade carbonizada.
Num silêncio ensurdecedor
O meu olhar vagueia
Por ermos caminhos
E nele passeiam mil pensamentos
E cavam mil e uma lagrimas partidas…
Telma Estêvão
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