UM DIA HEI-DE SER POETA
Um dia eu hei-de ser poeta!
E tu serás a minha poetisa.
Os dois vamos pegar na caneta
Para encher esta folha lisa…
Se em cada dia escrevermos!
Para esta folha a colorir…
E depois os versos vermos
Como um jardim a florir.
Enchê-la de poemas lindos
E sobre estes muitos mais
Até preenchermos um livro
Que perdure nos anais.
Da escrita em forma poética
Desde que haja inspiração
Dos dados em forma genética
Para os versos em formação.
Muitos versos, muitas rimas
Muitos tercetos e quintilhas
Muitas das quadras, divinas!..
Juntando-se outras sextilhas.
Assim ambos escreveremos
Poemas de consolação
Com a pretensão de enternecermos
O mais rude coração.
E se a mensagem chegar
Ao destino pretendido!
Nunca poderemos dar
O nosso tempo perdido.
Que vão sempre mais além
Os poemas por nós traçados
Que a mensagem chegue bem
Também os abraços beijados.
Joaquim Barbosa
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