Sinto paz!
A noite vai longe...
Eu oiço Mozart que me ilumina os dedos.
Sinto fecundar as sementes poéticas
que vão saindo para a tela como beijos.
Sim, derramadas no olhar atento da minha lua
no silêncio da rua que já dorme.
Melodia que dança em bicos de pés
caiada pelas sombras esguias das heras da parede.
Enleada estou no meu rio com margens de verdura.
Não corre brisa nem trovão
nem tão pouco o latir de um cão.
Vou rasgando espaço para mais uma palavra
enquanto amadurece a noite vagabunda.
Uma gaivota desvairada caiu do telhado
desviou o meu olhar despido
e com o ruído cessa a minha inspiração
já sinto a alvorada a anunciar um novo dia
vou pendurar nas estrelas
o poema que tenho na minha mão.
"LONGE VAI A NOITE"
(Margarida Fidalgo)
A noite vai longe...
Eu oiço Mozart que me ilumina os dedos.
Sinto fecundar as sementes poéticas
que vão saindo para a tela como beijos.
Sim, derramadas no olhar atento da minha lua
no silêncio da rua que já dorme.
Melodia que dança em bicos de pés
caiada pelas sombras esguias das heras da parede.
Enleada estou no meu rio com margens de verdura.
Não corre brisa nem trovão
nem tão pouco o latir de um cão.
Vou rasgando espaço para mais uma palavra
enquanto amadurece a noite vagabunda.
Uma gaivota desvairada caiu do telhado
desviou o meu olhar despido
e com o ruído cessa a minha inspiração
já sinto a alvorada a anunciar um novo dia
vou pendurar nas estrelas
o poema que tenho na minha mão.
"LONGE VAI A NOITE"
(Margarida Fidalgo)
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