Pausa
Nas margens deste rio,estendo meu corpo
Deixo a água da sabedoria
Enriquecer este vendaval de ossos
E nas articulações descubro harmonia
Nos gestos e rituais ensolarados
Meus humoes quedam-se,ficam pasmados
Uma nesga de amor provém dum raio solar
Interstícios de existir,vocabulário novo a esvoaçar.
Qual gaivota,voando de espanto,o mar
Enche meu ser de estrelas e sonhos até ao canto lunar.
Silêncio e Pausa,quebra-se o impetuoso desdém
Na vida,nos mitos e poemas eles saciam-se e falam deste além.
O silêncio redime-nos,expurga-nos a violência
Seremos imortais com liberdade,sonho e tolerância.
De Silêncio e Paz
Tudo se faz.
Agostinho Borges de Carvalho
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