quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Névoa

O céu descansou na terra.
Paisagem assombra o fundo do rio,
Nebulosas imagens.
Tarde de Outono,
Frágil névoa.
Feroz nebrina.
Orvalha lençol verde.
Frio confortável, acarinha poros,
No silêncio que nos aquece.
Sou véu no cinzento da alma.
Rua destorcida,
Chuva fina, magoa a noite.
Sombra, morre fria,
Entre mim e ela.
Somos parceiras.
Relógio, mascarra o tempo.
Nostalgia…
Gotículas resvalam,
Numa neblina.
Sem estrelas sem luar,
Onde te procuro,
Para te Amar.

  Céu Pina
 

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