Malandro da vida
Teu pisar malandro se faz perceber.
Teu gingado vagar arrepia minha pele.
Suas vestes se despem ao som da cuíca.
Minha entrega é total nesse samba de doido.
Seu brilho encanta esse canto chorinho.
Boêmio na alma das damas da noite.
Malandro vivido aos tons e aos sons.
Menino perdido aos cantos encantos.
Quem dera pudesse teu samba sambar.
Faria pra ti um carnaval de afins.
Vestiria minha alma na roupa de Eva.
Seriam os dias mais quentes possíveis.
Teríamos certeza das sombras já idas.
Nasceriam então fantasias de amor.
Silvia Dunley
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