domingo, 29 de setembro de 2013

Chovendo
Amanheceu cinzento,
Lá fora a chuva caía,
Trovoadas e mais vento,
À muito que não ouvia!
A água batia nos vidros,
O vento abanava a ramagem,
Na rua ramos partidos,
Mas que triste imagem,
Havia estradas alagadas,
Caía água dos beirais,
As pessoas ficavam molhadas,
A chuva era demais.
Ainda continua chovendo,
Uma oferta do Outono,
O vento está horrendo,
Parece animal sem dono.
Arrisquei-me a sair,
Ia a algum lado,
Mas a chuva continuava a cair,
Claro que fiquei molhado.
A chuva nunca se atrasa,
Cai mesmo sem avisar,
Porque é que sai de casa,
Devia de estar a sonhar.

Paulo Soares
 

Nenhum comentário: