quarta-feira, 25 de setembro de 2013

AS ÁRVORES

As árvores despidas
Pelos ventos do Norte
Acolhem as aves migratórias,
Que à Natureza oferecem
Os frutos de cada aurora,
Ou de cada pôr-do-sol,
Que brilha em cada rosto puro
Ou em cada corpo despido
Dos véus da hipocrisia,
Ou em cada alma acariciada
Pela ternura
De um olhar tão tonificante,
Quanto transparente.
Como o olhar de "Deus"

MARIA JOSÉ SARAIVA GASPAR GONÇALVES
 

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