segunda-feira, 15 de julho de 2013

CASINHA DE FANTASIA

O poema é uma casinha,
grande ou pequenina,
construída de fantasia,
com tijolos de invento,
tendo como cimento
a imaginação...
tem portas de sol,
janelas de lua,
e flutua
na imaginação.
Lá fora tem um jardim
de mil flores plantado,
pássaros, árvores, enfim...
um terreno bem cuidado...,
mas lá dentro...
tanto espaço abandonado!

Como está triste o meu poema!
Como está triste a minha casinha,
de tão sozinha,
sem ninguém que lhe dê vida...

Vou habitá-la com sonhos,
Desenhar meninos e meninas,
Com eles brincar,
Fazer tropelias,
Inventar magias,
Renascer...

Meu poema, agora alegre,
Brinca e salta de contente,
Tem meninos, meninas,
Lá dentro.
Tem histórias,
Com vida e sentimento...

Minha casinha,
Com portas feitas de luz,
E janelas de luar
É agora, só por si,
A mais linda história de encantar
Onde cada pensamento
É personagem
E cada sonho
Uma realidade a nascer...
... ou a inventar.

De Maria La-Salete Sá
 

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