O Sal do teu saber…
Hoje, sem querer
Lembrei-me de ti
No Sal do teu saber
Em que dele bebi
Bebi conhecimentos
E outras coisas mais
Lembro os bons momentos
Que em ti eram demais
Dizem que o tempo
Tudo apaga da memória
Não… Eu respiro no momento
O conhecimento que é história
São estórias mal contadas
As que não lhe dizem respeito
Falta o Sal às palavras faladas
Num saber que não tem jeito
Vibro com o vosso saber
No qual gosto de vaguear
Nesse mar do meu prazer
Onde há ondas a degustar
Vou impávido e sereno
Por teu mar adentro
Num espaço tão ameno
Teu saber é o epicentro
Epicentro de saberes
E até de alguns sabores
Onde se acolhem os seres
Dos prazeres e dos amores
É assim esse teu mar
D’um saber sem igual
Que eu sempre vou amar
Neste canto de Portugal
Armindo Loureiro
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